Inventado no Brasil em 1927, o chuveiro elétrico é o mais popular do país devido ao custo reduzido e à facilidade de instalação. Em média, ele gasta 4 litros de água por minuto. O equipamento também é vendido em versões mais sofisticadas, que vão além dos tradicionais modos quente, morno e frio e garantem um banho super confortável.
Um cuidado importante quando a casa ou o apartamento possui o chuveiro elétrico é ter uma rede elétrica que suporte a demanda energética do equipamento, principalmente se há mais de um chuveiro no imóvel e mais de uma pessoa toma banho no mesmo horário. A caixa de luz precisa ter um disjuntor que suporte essa corrente elétrica sem prejuízo do fornecimento de energia para o imóvel. Além disso, o fio que abastece os chuveiros deve ter a espessura compatível com a quantidade de equipamentos que serão utilizados. Por isso, quando quiser trocar o chuveiro elétrico por um novo, é sempre bom verificar se o modelo escolhido é compatível com o disjuntor e a fiação existentes. Se for o caso, será necessário fazer um upgrade na rede.
Outro ponto de atenção se refere à pressão da água do imóvel, que influi diretamente no desempenho do chuveiro. Quanto maior for a pressão, maior será a vazão da água. A pressão é medida em metros de coluna d’água (MCA), que é a distância da caixa-dágua ao ponto de instalação do chuveiro. Os chuveiros elétricos funcionam a partir de 1 MCA, porém existem modelos que têm pressurizador acoplado para aumentar a pressão e a vazão, proporcionando maior conforto no banho. Já nos apartamentos de andares mais baixos, onde a pressão é maior que 8 MCA, redutores de pressão podem ser instalados.