LED: um pouco de história, curiosidades e aplicações ao longo do tempo

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Apesar do LED ser um componente muito comentado hoje em dia, sua invenção, por Nick Holonyac, aconteceu em 1963, somente na cor vermelha, com baixa intensidade luminosa (1 mcd). Por muito tempo, o LED era utilizado somente para indicação de estado, ou seja, em rádios, televisores e outros equipamentos, sinalizando se o aparelho estava ligado ou não.

Nos primeiros anos o padrão de cor dos LEDs era vermelho. Imagem: The Vintage Technology Association

O LED de cor amarela foi introduzido no final dos anos 60. Somente por volta de 1975 surgiu o primeiro LED verde, com comprimento de onda ao redor de 550 nm, o que é muito próximo do comprimento de onda do amarelo, porém com intensidade um pouco maior, da ordem de algumas dezenas de milicandelas.
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Em 1971 foi lançada a primeira calculadora com LED, que usava um display com sete segmentos da tecnologia. Imagem: Computerhistory.org

Durante os anos 80, com a introdução da tecnologia Al ln GaP, os LEDs da cor vermelha e âmbar conseguiram atingir níveis de intensidade luminosa que permitiram acelerar o processo de substituição de lâmpadas, principalmente na indústria automotiva.
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Pulsar, o primeiro relógio de pulso a usar a tecnologia LED, ainda em vermelho. Imagem: eBay

Somente no início dos anos 90, com o surgimento da tecnologia InGaN, foi possível obter-se LEDs com comprimento de onda menores, nas cores azul, verde e ciano, tecnologia esta que propiciou a obtenção do LED branco, cobrinho, e assim, todo o espectro de cores.
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Em 1993 o professor Shuji Nakamura descobriu como alterar a coloração da luz em LED, produzindo LEDs em tons frios e abrindo caminho para novas possibilidades de uso para a tecnologia. Imagem: Wired

Até então, todos estes LEDs apresentavam no máximo de 4.000 a 8.000 milicandelas, com um ângulo de emissão entre 8 a 30 graus. Foi quando, no final dos anos 90, apareceu o primeiro LED de potência Luxeon, o qual foi responsável por uma verdadeira revolução na tecnologia dos LEDs, pois apresentava um fluxo luminoso (não mais intensidade luminosa) da ordem de 30 a 40 lúmens e com um ângulo de emissão de 110 graus.
Hoje em dia, temos LEDs que atingem a marca de 120 lúmens de fluxo luminoso, e com potência de 1,0 – 3,0 e 5,0 watts, disponíveis em várias cores, responsáveis pelo aumento considerável na substituição de alguns tipos de lâmpadas em várias aplicações de iluminação.
Atualmente, o LED também está entre as opções para iluminação doméstica: gasta bem menos energia do que bulbos incandescentes e tem uma luz mais agradável do que as lâmpadas econômicas tradicionais.
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Apropriadas para iluminação interna, as Lâmpadas Super LED Foxlux mantém os objetos em suas cores naturais pois não emitem radiação infravermelha nem ultravioleta. Além de serem fáceis de instalar, apresentam baixo consumo de energia e alta durabilidade.

Texto adaptado do Laboratório da Luz

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