A iluminação dá vitalidade ao conceito decorativo de qualquer ambiente. “Ela tem que ser bem planejada para integrar, dar conforto ou mesmo dramatizar“, explica o arquiteto e light designer Augusto Galiano. “Muita luz não significa boa iluminação; o importante é como ela será usada e desempenhará suas funções, criando atmosferas que salientam detalhes da arquitetura e decoração“, explica Galiano, que dá as seguintes dicas:
Deixe lâmpadas quentes, que produzem maior relaxamento e tem temperatura de cor média de 3000K para quartos, salas de estar, jantar e TV. As frias, que estimulam maior atividade e cuja temperatura de cor gira em torno de 6500K , ficam nas cozinhas, garagens, despensas e áreas de serviço. Banheiros, halls e escritórios ganham com a mescla das duas.
A iluminação indireta é ideal para dar aconchego à sala de estar, por exemplo: pequenos feixes de luz, como abajures e spots, fazem o serviço. “Geralmente, a luz não vem do alto, e fica direcionada para objetos ou paredes, iluminado o cômodo apenas parcialmente“, ensina o arquiteto. Para dramatizar a decoração, lâmpadas dicróicas LED GU10 e LED PAR destacam detalhes ou um ponto específico na parede. Já a iluminação difusa, com sancas, luminárias com difusores de vidro ou abajures, promove um aspecto uniforme e cria a sensação de relaxamento. Nas downlights (luzes para baixo), são utilizadas as lâmpadas de foco fechado, colocadas no teto e direcionadas para elementos a destacar.
Para acertar o alvo, faz-se um cálculo geométrico que leva em conta o pé-direito, o ângulo do feixe de luz da lâmpada e a distância desta até a parede. O uplight (luzes para cima) é ótimo efeito para criar luz geral em um ambiente: vários pontos jogam luminosidade para o teto que, refletida, se dispersa por todo o espaço. O wall wash (luzes na parede) valoriza uma das paredes da sala criando a sensação de que a luz esmaece suavemente, lavando a parede de cima para baixo.
Créditos: Augusto Galiano e Leroy Merlin