6 dicas para um aterramento eficiente

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Antes de iniciar um aterramento, que é um elemento fundamental da instalação elétrica, você deve estar atento às exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e das Normas Brasileiras Regulamentadores (NBR).
Dentre várias normas, atente-se às especificações da NBR 5410 – Instalações Elétricas em Baixa Tensão. Na subseção, 6.3.3.1. Essencialmente, o tipo de aterramento a ser utilizado depende do tipo de serviço. Quando o tipo de aterramento não for especificado, opte por utilizar o sistema TT sempre que possível. Caso não seja tente o sistema TN-S e, em último caso, o sistema TNC.
Cálculos como o dimensionamento de um aterramento devem ser feitos por um engenheiro eletricista, assim como a quantidade de hastes e valor da resistividade do solo influenciam o valor da resistência na hora do aterramento elétrico. As dicas a seguir não dispensam, de forma alguma, a necessidade de ter um profissional capacitado e experiente a frente do projeto e da execução das instalações.
1ª dica
Na hora de escolher hastes de aterramento, procure optar por hastes de 2,5m, pois elas diminuem o risco de atingir dutos subterrâneos na hora de sua instalação. As hastes são feitas de aço e revestidas de cobre com comprimentos de 1,5 a 4,0m. Analise bem sua instalação e veja qual comprimento melhor se adapta ao seu projeto.
2ª dica
O valor da resistência medida para um aterramento ideal, deve ser abaixo de 5 ? (ohms). Porém, em caso de fábricas, por exemplo, ele pode chegar até 10 ?. A umidade da umidade do solo e outras químicas ajudam a influencia no valor desta resistência.
É necessário inserir hastes a tal ponto de a resistência ser igual ou inferior a 5?. Caso você se depare com esse tipo de situação, verifique qual das opções é mais indicada: o agrupamento de barras em paralelo (com a regra do polígono) ou o tratamento do solo.
3ª dica
O eletrodo de cobre que você havia selecionado na 1ª dica deverá ser enterrado no solo deixando cerca de 10 cm para fora. Lembrando que os sistemas de eletrodos mais utilizados são: hastes, chapas, cabos e malhas, sendo que qualquer um deles é sempre feito de cobre.
4ª dica
Em seguida, conecta-se um cabo ao eletrodo de cobre que será levado até o quadro central. Esse cabo deve ser ligado a barra de terra, de tal forma a distribuir os fios, colocando um em cada eletroduto. Em outras palavras, cada circuito deve possuir o seu fio terra que será, então, conectado as tomadas.
5ª dica
Na hora de colocar o fio terra, a bitola dele deve acompanhar a bitola do fio fase, regra válida para cabos de até 16mm². A partir disso, a bitola do fio terra pode apresentar a metade da dimensão do fio fase. Como padrão, utilize para as cores do fio terra verde e/ou amarelo.
63.21_Diagonal6ª dica
Após a instalação de seu fio terra, substitua as tomadas antigas, de dois polos, pelas de 3 polos, ligando-a no terceiro fio da tomada. O uso do fio terra é de extrema importância, mas vale lembrar que só ele não garante a nossa segurança contra correntes elétricas.
Para se ter um sistema de aterramento elétrico eficiente e seguro se faz necessário a instalação de um Dispositivo Diferencial Residual (DR).
Em conformidade com a NBR NM 60898 e com as normas do INMETRO, os Disjuntores Foxlux são ideais para proteger instalações elétricas contra sobrecargas e curto-circuitos, tanto em disposições residenciais quanto comerciais e industriais.

Fonte: Saber Elétrica

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