O LED, como conhecemos hoje, teve uma longa jornada até ser “descoberto”. Sua história começa no início do século 19 com o inglês Henry Round e, com certeza, não para por aqui. Conheça um pouco da trajetória de descoberta e desenvolvimento de uma das principais tecnologias do mundo moderno, e entenda os avanços significativos por trás dela.
A primeira detecção
As primeiras escritas sobre a eletroluminescência, um dos princípios básicos do LED, foram feitas pelo britânico Henry Joseph Round. Ele observou que certos semicondutores emitiam luz quando uma corrente elétrica passava por eles.
Round trabalhava com rádio, e fez esta descoberta enquanto buscava melhorias na amplificação de seus sinais. Ele também participou do desenvolvimento do que, posteriormente, seria chamado de SONAR.
O primeiro LED
Percebendo o mesmo que Henry Round, o russo Oleg Vladimirovich Lósev fabricou um diodo cristalino com óxido de zinco e carboneto de silício, que, como ele imaginou, emitiu fotões quando atravessado pela corrente.
Após fazer publicações em seu país e na Inglaterra, ele patenteou o invento e o seu uso em telecomunicações, mas faleceu antes e ter a chance de desenvolver sua estimada criação.
O primeiro LED visível
Em 1962, enquanto trabalhava para a General Eletric, Nick Holonyak inventou o primeiro LED em espetro visível, e foi o primeiro a apostar que esta tecnologia substituiria as lâmpadas incandescentes.
Como conhecemos hoje
O LED, da forma que conhecemos hoje, nós devemos ao engenheiro eletrônico Shuji Nakaura, que criou o primeiro LED GaN de alto brilho. Ele também é o responsável pelo descobrimento dos LEDs de luz azul, que, em seguida, levaram ao alcance dos LEDs de luz branca, utilizados atualmente em projetos de iluminação.
Ao engenheiro também podemos atribuir o desenvolvimento dos LEDs ultravioletas, que permitem esterilizar a água e a possibilidade do blu-ray, que chegou com o laser azul.