Ferramentas: história e curiosidades

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Quem consegue viver sem ferramentas? Todo mundo tem em casa pelo menos um martelo para serviços simples, mas nunca pensa no esforço empreendido pelos nossos ancestrais para desenvolver meios de facilitar certos trabalhos.
A história das ferramentas caminha lado a lado com a evolução humana, sendo impossível determinar a origem exata de certos utensílios, mas uma coisa é certa: os primeiros passos da humanidade no sentido de formar uma sociedade como a atual foram intimamente ligados com esses objetos.
Martelo
Uma das mais antigas ferramentas. É difícil determinar sua origem exata, já que os artesãos estão presentes nas mais antigas civilizações. Existem diversos tipos de martelos atualmente, cada um com uma função específica. O martelo bola, por exemplo, é bom para serviços gerais. O pena vem com uma cunha que auxilia na retirada de pregos tortos; já o anti-retrocesso é bom para não danificar materiais mais delicados, e sua estrutura permite que não volte com a mesma força utilizada para golpear.
Lanterna
E que conserto doméstico pode ser feito sem luz? Inventada em 1898, a lanterna era inicialmente um projeto para iluminar plantas usando lâmpadas movidas à bateria. Entretanto, acabou se tornando um utensílio indispensável para qualquer lar. O lançamento da primeira lanterna foi pomposo à altura, com a frase “Faça-se a luz” impressa no catálogo da Eveready Company, em 1899, em uma alusão à Bíblia.
Chave inglesa
Ferramenta certa para lidar com roscas por meio de um sistema de alavanca, a primeira chave inglesa foi patenteada por Solymon Merrick em 1835, embora os primeiros inventos tenham sido pensados na Suécia. Outros tipos foram inventados posteriormente, como a utilizada em canos e conexões, criada pelo bombeiro Daniel Stillson em 1870. Fato curioso: um dos modelos que ainda utilizamos nas residências foi aperfeiçoado por Jack Johnson, um boxeador afro-americano, no início do século 20. Preso por viajar com sua namorada branca – um crime, na época – Johnson criou a ferramenta para auxiliá-lo no trabalho compulsório que realizava na prisão.

Texto adaptado do Blog da Lu

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