A preservação do meio ambiente é uma questão de grande importância e que dita tendências do que usar ou não em casa para tornar o ambiente mais ecológico e econômico, para o bolso e para a natureza. Da separação do lixo doméstico até a reutilização de embalagens, tudo é válido, mas sabemos que alguns itens não podem ser descartados em qualquer lugar, como as lâmpadas. Por isso, aprenda e coloque em prática:Lâmpadas fluorescentes: econômicas e populares contêm mercúrio em seu interior e por isso não podem ser jogadas em qualquer lugar. O metal pesado é tóxico e pode contaminar o solo, a água, as plantas e os animais e, para o homem, pode trazer riscos à saúde como alterações no metabolismo, irritações na pele, no sistema respiratório etc. É preciso ficar atento às informações da embalagem para checar se aquela lâmpada é reciclável ou não.
Se a lâmpada apenas queimou, é possível encaminhá-las aos centros que comercializam o produto para que ela receba o tratamento adequado e não contamine o ambiente. Caso a lâmpada tenha sido quebrada, o ideal é deixar o ambiente ventilado e usar luvas para remover os cacos e um pano úmido ou fita adesiva para recolher a poeira. O pano ou fita devem ser descartados e, os restos da lâmpada devem ser acondicionados em saco lacrado e levado a uma loja ou revendedora que recolha o material.
Lâmpadas halógenas: recicláveis, não representam perigo ao meio ambiente e podem ser descartadas em lojas que fazem o recolhimento ou logística reversa das lâmpadas que estragaram.
Lâmpadas LED: com vida útil longa, 98% de seus componentes podem ser recicláveis, reduz o desperdício de energia, além de ter ampla capacidade de iluminação. No caso de quebra ou queima, o ideal é procurar postos que façam o correto descarte de lâmpadas, já que no Brasil elas ainda não têm uma indústria que lucre com seu reaproveitamento.
Lâmpadas incandescentes: devem ser extintas do mercado até 2016, segundo portaria dos Ministérios de Minas e Energia, Ciência e Tecnologia e Indústria e Comércio, de janeiro de 2011. Não são recicláveis e devem ser entregues em postos públicos ou privados para o descarte.
Adaptado do Jornal da Instalação