As louças sanitárias são as grandes protagonistas da evolução dos banheiros: dos antigos jarros e bacias vieram as cubas. E, em lugar das latrinas, hoje temos as bacias sanitárias. O conforto, sem dúvida, foi um dos fatores levados em conta para a evolução dos produtos. Hoje, porém, há outra questão que faz com que os fabricantes invistam em tecnologia e pesquisa: a redução do consumo de água.
Desde 1998, a preocupação com economia de água passou a fazer parte da cartilha dos fabricantes. Por meio do PBQP-H (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat), foi estipulado um consumo máximo que as bacias sanitárias deveriam respeitar: dos 12 a 15 l utilizados, passaram a consumir 6,8 l – claro, com o mesmo desempenho.
Esse desempenho é verificado em ensaios periódicos. Como forma de controlar e monitorar produtos fabricados no mercado brasileiro, um laboratório analisa três linhas de cada fabricante cadastrado no programa, além de acompanhar a produção de outras marcas não cadastradas.
Funcionamento x Consumo
A perda de alguns requisitos irá fazer, por exemplo, com que haja uma má lavagem das paredes da bacia, que por consequência ficará contaminada. E implica, ainda, em um consumo maior de água: se ao dar descarga os dejetos não forem removidos, o usuário terá de repetir a descarga. Nesse caso, a bacia irá consumir o dobro: 13,6 l. Esse número, se propagado a um conjunto habitacional que utiliza bacias não-conformes, toma grandes dimensões.
A redução do consumo se refletiu na mudança das normas técnicas. No início do programa, as normas eram ultrapassadas. Além disso, eram necessários outros requisitos, que verificassem o desempenho na bacia racional. Por isso, foram revisadas as normas NBR 6452, NBR 9060, NBR 6463, NBR 9059 e NBR 13819, assim como as referentes às dimensões dos aparelhos sanitários.
Para fazer toda a remoção com menos água, as bacias tiveram que ser adaptadas, com mudanças no projeto dos produtos. Atualmente, 98% do mercado está sob inspeção periódica. É possível verificar as marcas em conformidade no site do PBQP-H.
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