Fonte de luz muito distante daquela inventada por Thomas Edison, os sistemas LED vêm conquistando o consumidor e ocupando um papel de destaque no mercado brasileiro de lâmpadas. Valorizada pelo consumo econômico de energia, essa tecnologia que converte energia elétrica em luz dentro de um material de cristal sólido ainda gera muita dúvida quanto à aplicabilidade. Para esclarecer algumas dúvidas sobre o LED, analisamos alguns mitos e verdades que cercam o tema:
Lâmpada LED não esquenta
MITO – O sistema LED gera temperatura térmica durante a conversão da eletricidade em luz, porém não joga o calor para o ambiente graças ao auxílio de dissipadores que têm a capacidade de removê-los. Este é um dos aspectos que contribuem para aumentar sua vida útil.
Os LEDs não queimam
VERDADE – O produto não queima, mas perde a intensidade luminosa com o tempo. Os LEDs de boa especificação têm de 20 mil a 50 mil horas de vida útil, com uma perda de fluxo luminoso de 30%. O diodo dura, mas os componentes duram menos. O calor provoca degradação do fósforo nos LEDs brancos causando uma depreciação do brilho e variação na temperatura de cor.
Lâmpadas LED ainda são mais caras do que as tradicionais
VERDADE – Porém o retorno do investimento em economia de energia e em manutenção é rápido.
A linha PAR LED substitui as lâmpada fluorescentes compactas
MITO – A linha PAR LED existe para substituir a PAR halógena (retrofit).
O LED pode ser instalado em um soquete comum
VERDADE – Vários modelos já podem ser instalados no padrão brasileiro de base de rosca E27.
O LED pode ser dimerizado
VERDADE – Mas nem todos os modelos disponíveis no mercado permitem a regulagem da intensidade de luz.
O LED pode ser aplicado em qualquer lugar
MITO – Há questões técnicas a serem consideradas: seu Índice de Reprodução de Cor (IRC) não é elevado, está entre 70 e 80. Por isso, o LED não é recomendável para todo e qualquer ambiente. Já para iluminação decorativa ele é imbatível, pois possui cores saturadas e diversidade de ângulo de abertura.
Fonte: Cruzeiro do Sul