Começou a valer no dia 01º a proibição de venda de lâmpadas incandescentes com potência de 41 a 60W que não atendem os níveis mínimos de eficiência energética. O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que fiscalizará o mercado, informa que o comerciante que descumprir a determinação pagará multa de R$ 100 a R$ 1,5 milhão.
Na mesma data entrou em vigor o prazo para restrição da fabricação e importação de lâmpadas de 25 a 40W, que terão de atender novos índices de eficiência. No entendimento do Inmetro, tecnicamente, é o fim da presença das lâmpadas incandescentes no mercado.
“Apesar de as lâmpadas de 25W a 40W terem prazo de até junho de 2017 para deixarem do mercado, elas não conseguem atingir os novos níveis de eficiência estabelecidos para junho de 2016. Portanto, tecnicamente é o fim das incandescentes”, explicou o instituto.
A substituição deste tipo de lâmpada está sendo feita de forma gradativa desde 2014. As de 60 W, que eram as mais usadas, já não podem mais ser comercializadas desde junho de 2015. As acima de 75W e 100W deixaram de ser comercializadas em 30 de junho de 2014.
Na falta das lâmpadas incandescentes, o consumidor pode substituí-las por modelos mais eficientes, como as fluorescentes e as LED. A simples escolha do tipo de lâmpada a ser usada na sua residência pode significar uma economia significativa na conta de luz no final do mês. Por isso, antes de optar, é importante comparar as características dos modelos:
Fluorescente
Sejam tubulares ou compactas, são 75% mais econômicas e duram quase 10 vezes mais que as incandescentes.
Como funciona? A corrente elétrica emite radiação ao passar por uma mistura de gases e vapor de mercúrio que fica dentro do tubo. Esse tubo é revestido por um fósforo que transforma a radiação em luz visível. Utiliza-se o Halofosfato nas lâmpadas standard ou Trifósforo nas lâmpadas de cores de melhor reprodução de cor. Pode existir também um revestimento interno para diminuir o peso de mercúrio por lâmpada.
Mercado atual: Cerca de 250 milhões de lâmpadas comercializadas por ano, segundo a Abilumi.
Vida útil: Cerca de 8.000 horas. Apesar de custarem mais do que as incandescentes, duram mais e são mais eficientes.
LED
São as lâmpadas com tecnologia mais moderna do mercado. Totalmente eletrônicas, a cada dia se mostram mais eficientes.
Como funciona? É composta de um ou mais diodos emissores de luz, ou seja, semicondutores elétricos fabricados com arseneto de alumínio e gálio, entre outros, que ao receberem energia elétrica, convertem-na em luz, gerando bem menos calor do que as lâmpadas incandescentes, o que representa menos perdas.
Mercado atual: O mercado dessas lâmpadas encontra-se em crescimento e com os preços em queda. Há perspectivas de que esse modelo se popularize em pouco tempo, substituindo as lâmpadas incandescentes e fluorescentes em poucos anos.
Vida útil: Uma lâmpada de LED chega a durar até 50 vezes mais e é até 80% mais econômica do que uma incandescente.
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Fontes: G1 e Notícias ao Minuto