Um mundo mais sustentável começa em casa

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Quamundo-sustentável-em-casa-2ndo se fala em posturas sustentáveis dentro de casa, a primeira – e talvez para muitos, a única – coisa que vem à cabeça é fazer a separação de resíduos orgânicos e recicláveis. Separar o que vai para o aterro do que será levado por cooperativas é importante, mas dá para fazer mais do que isso em prol do meio ambiente. A comida que sobra no prato, por exemplo, pode virar adubo em uma composteira. Já as embalagens e os restos de móveis, por sua vez, são matéria-prima para novos objetos. Essas e outras soluções práticas ajudam o meio ambiente e ainda por cima rendem uma boa economia para o seu bolso. Confira algumas delas:
LED VALE A PENA
Em casas cada da vez mais cheias de luzes e aparelhos eletrônicos espalhados por todos os cômodos, reduzir o consumo de energia elétrica pode parecer uma missão impossível. Não é. Segundo o professor Roberto Heinrich, do Departamento de Engenharia Elétrica da UFPR, dá para diminuir a conta de luz no fim do mês sem mudar tanto os hábitos de consumo. “Nas áreas em que mais uso, como escritório e cozinha, troquei três lâmpadas que totalizavam 300 watts por aquelas econômicas, de 75 watts, há alguns anos. Recentemente, substituí por lâmpadas de LED, com a mesma iluminação, mas consumo de 18 watts as três juntas.” Com a medida, o custo mensal, que era de R$ 23 no passado, hoje é de apenas R$ 1,50. “As lâmpadas de LED estão chegando no mercado agora e são mais caras, mas duram mais. Fica elas por elas. A economia é na conta de energia.” Heinrich aconselha a colocar Sensor de Presença na lâmpada da garagem, para que não fique a noite toda ligada. Prestar atenção ao tempo de banho, não ficar “pensando” com a porta da geladeira aberta e passar todas as roupas de uma vez são outras medidas que trazem economia.
mundo-sustentável-em-casa-1ECONOMIA QUE CAI DO CÉU
Dinheiro não cai do céu, mas a chuva que escorre sobre o telhado pode ser uma alternativa para reduzir a conta de água. Obrigatório por lei há mais de dez anos em Curitiba, por exemplo, o reaproveitamento de água pluvial é feito por meio de um sistema simples e de fácil manutenção. “É preciso de uma caixa d’água, cujo tamanho deve ser definido em um projetinho, levando em conta a dimensão do terreno e a área de captação, que é o telhado”, explica o consultor de meio ambiente do Senai Adilson Luiz de Paula Souza. Se a caixa for enterrada, há necessidade de instalação de uma bomba. Se for posicionada acima do solo, uma torneira resolve. Também é importante instalar um sistema de separação ou filtragem, como uma peneira, para impedir a entrada de matéria orgânica na cisterna. “Essa água, não tão nobre, pode ser utilizada para limpeza de calçada e carro e regar o jardim. Uma avaliação técnica pode apontar a necessidade de adição de água sanitária, para melhorar a qualidade.” A água do ciclo de enxágue da roupa também pode ser armazenada no sistema. “A de sabão e amaciante, não, porque começa a cheirar.”

Com informações da Gazeta do Povo

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