A partir do próximo dia 01º de julho fica proibida a comercialização das lâmpadas incandescentes de 75W e 100W no mercado nacional. A fabricação e importação destas lâmpadas já estavam proibidas desde o mês de julho do ano passado, e agora elas deixarão de existir definitivamente. O Brasil optou por eliminar a fabricação e comercialização das incandescentes de forma gradual, assim como aconteceu com os países europeus.
Na Europa a eliminação quase que total da incandescente levou três anos e encerrou-se em 2012. Em outros países a escolha foi banir essa lâmpada de uma única vez, começando por Cuba em 2005, seguido pela Austrália em 2010, Argentina em 2011 e Estados Unidos em 2014.
No País não existe lei determinando a proibição da fabricação ou importação e comercialização das incandescentes, como muitos acreditam. O que existe é uma Portaria Interministerial de n° 1007, publicada em 2010, na qual o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) estabelece a eficiência luminosa mínima para as lâmpadas incandescentes, em patamares muito altos, que inviabilizam sua fabricação.
A VEZ DO LED
Estima-se que o mercado de incandescentes em 2014 tenha sido próximo a 250 milhões de unidades. Com o fim da fabricação dessa tecnologia de lâmpada em 2016 e fim da comercialização geral em 2017, a migração irá para as compactas fluorescentes, conhecidas como econômicas, e para os modelos de LED.
DATA MARCADA
Agora será a vez das lâmpadas incandescentes de 60W, as mais usadas pelos brasileiros, entrarem em contagem regressiva. Já a partir de 30 de junho elas não poderão mais ser fabricadas nacionalmente ou importadas. Todavia, os fabricantes e importadores que ainda tiverem estoques destes modelos têm autorização para comercializá-los até o dia 30 de dezembro de 2015. E os lojistas, por sua vez, poderão vendê-los para os consumidores até 30 de junho de 2016, quando deixará de existir no Brasil.
Com informações do Jornal da Instalação